Presidentes da Câmara e do Senado anunciam apoio ao retorno do Auxílio Emergencial

 


O presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco anunciaram em documento que defendem o retorno do Auxílio Emergencial, ele sugerem manter o benefício para as pessoas mais necessitadas, mas ponderam que o Brasil não pode estourar o teto de gastos. O documento foi assinado pelos dois representantes e entregue para a Presidência da República.

Com isso, eles passam a mensagem para Jair Bolsonaro de que estão comprometidos a defender o retorno do programa Auxílio Emergencial para o ano de 2021. O texto foi divulgado na última quarta-feira, dia 3.

No documento, é confirmado que o Senado Federal e a Câmara trabalharão de maneira conjunta, harmônica e colaborativa para que o auxílio retorne: "respeitando o teto de gastos, avaliar alternativas de oferecer a segurança financeira através de auxílio emergencial para aqueles brasileiros e brasileiras que estejam enfrentando a miséria em razão da falta de oportunidade causada pela paralisia econômica provocada pela pandemia". 

Além de dar uma resposta à população sobre o Auxílio Emergencial, a carta ainda foca no tema da vacinação, e frisa o compromisso das duas casas em combater a pandemia do Coronavírus, o que eles já consideram a principal prioridade de ambas as casas legislativas neste primeiro trimestre, ao menos. Pacheco e Lira, ambos eleitos nesta semana ainda prometeram agilizar as discussões sobre as reformas tributária e administrativa.

No documento, ainda é presente a intenção dos dois em agilizar o debate das PECs do pacto federativo além de fundos públicos.

O Auxílio Emergencial

Este benefício federal foi instituído no começo de 2020 com foco nos profissionais informais e brasileiros que foram atingidos pela paralização da economia por conta da pandemia de covid-19. A mensalidades começaram no valor de R$ 600 e foram reduzidas para R$ 300, tendo sido finalizada em dezembro de 2020, deixando os mais de 60 milhões de beneficiados sem nenhuma previsão de retorno.

O apoio dos Presidentes da Câmara e do Senado dão um novo gás para a narrativa de que este benefício possa ser estendido por mais alguns meses, tendo em vista que a pandemia está em curso e com média móvel alta.