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O bombeiro Patrick Hardison, de 42 anos, passou pelo mais complexo transplante de rosto do
mundo e disse, nesta quarta-feira (24), que se sente pela primeira vez em 15 anos como
“um cara normal”. O procedimento foi feito há um ano, com uma equipe de mais
de 100 médicos, enfermeiros e assistentes técnicos.
mundo e disse, nesta quarta-feira (24), que se sente pela primeira vez em 15 anos como
“um cara normal”. O procedimento foi feito há um ano, com uma equipe de mais
de 100 médicos, enfermeiros e assistentes técnicos.
Hardison precisou fazer a cirurgia depois que um prédio em chamas
em Senatobia, no Mississippi, desabou sobre ele em 2001,
alguns dias antes dos ataques de 11 de setembro.
em Senatobia, no Mississippi, desabou sobre ele em 2001,
alguns dias antes dos ataques de 11 de setembro.

Além da questão da aparência, ele disse que agora pode comer, ver,
ouvir e respirar normalmente. O bombeiro já havia feito
71 cirurgias reconstrutivas antes do transplante.
ouvir e respirar normalmente. O bombeiro já havia feito
71 cirurgias reconstrutivas antes do transplante.
"Todos os dias eu tinha que acordar e buscar motivação para enfrentar o mundo",
disse. "Agora eu não me preocupo com as pessoas apontando e olhando pra mim,
ou crianças correndo e chorando. Eu estou feliz”.
disse. "Agora eu não me preocupo com as pessoas apontando e olhando pra mim,
ou crianças correndo e chorando. Eu estou feliz”.

Desde 2005, cerca de 40 cirurgias de transplante de rosto foram feitas
pelo mundo, mas a de Hardison foi a primeira delas a incluir também
o couro cabeludo e as pálpebras. O bombeiro não tem cicatrizes
no rosto e, mesmo que sua feição se pareça com a antiga, algumas
caracterÃsticas são bem diferentes - seus olhos são menores e seu
rosto é mais redondo, mas a cor do cabelo ainda é a mesma.
pelo mundo, mas a de Hardison foi a primeira delas a incluir também
o couro cabeludo e as pálpebras. O bombeiro não tem cicatrizes
no rosto e, mesmo que sua feição se pareça com a antiga, algumas
caracterÃsticas são bem diferentes - seus olhos são menores e seu
rosto é mais redondo, mas a cor do cabelo ainda é a mesma.

Divorciado e com cinco filhos, ele contou que alguns dos melhores
momentos de sua vida ocorreram após a cirurgia com a famÃlia.
Quatro de seus filhos participaram de uma entrevista coletiva desta
quarta-feira.
momentos de sua vida ocorreram após a cirurgia com a famÃlia.
Quatro de seus filhos participaram de uma entrevista coletiva desta
quarta-feira.
Alison, filha de Hardison com 21 anos, disse que chorou após vê-lo
pela primeira vez. "Eu entrei no quarto e fiquei sem palavras", disse.
"Ele me deu um abraço e nossos rostos se tocaram. Suas bochechas estavam
quentes, e isso era algo que não sentia há 14 anos”.
pela primeira vez. "Eu entrei no quarto e fiquei sem palavras", disse.
"Ele me deu um abraço e nossos rostos se tocaram. Suas bochechas estavam
quentes, e isso era algo que não sentia há 14 anos”.

"Ele foi muito infeliz", completou Alison Hardison.
"Agora, está feliz consigo e feliz com a vida."
"Agora, está feliz consigo e feliz com a vida."
Eduardo Rodriguez, presidente do departamento de
cirurgia plástica do Centro Médico NYU Langone,
responsável pela cirurgia, disse que o bombeiro
não teve problemas de rejeição ao transplante, consequência d
os medicamentos, da força dele e dos filhos. "Ele é um indivÃduo notável", disse.
cirurgia plástica do Centro Médico NYU Langone,
responsável pela cirurgia, disse que o bombeiro
não teve problemas de rejeição ao transplante, consequência d
os medicamentos, da força dele e dos filhos. "Ele é um indivÃduo notável", disse.

O valor estimado para o complexo procedimento é
de US$ 1 milhão, de acordo com a NYU, mas o hospital
cobriu o custo de Hardison.
de US$ 1 milhão, de acordo com a NYU, mas o hospital
cobriu o custo de Hardison.
